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ENTRE A TEORIA E A PRATICA: os hábitos que realmente sustentam a Alta Performance

“Liderança eficaz não nasce do título — nasce dos hábitos que escolhemos repetir todos os dias.”

Revendo minha biblioteca — carinhosamente chamada de “minha caverna”, o lugar onde guardo décadas de estudo, anotações e reflexões — encontrei um livro que marcou profundamente minha trajetória profissional: “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, de Stephen Covey. Ele foi meu livro de cabeceira no final dos anos 80 e início dos anos 90, numa fase em que eu ainda construía minha visão sobre liderança, propósito e desempenho.

Curioso como certas obras atravessam o tempo.
Algumas envelhecem.
Outras amadurecem.

Covey pertence ao segundo grupo. E, mesmo após tantos anos como executivo e hoje atuando como mentor e coach, percebo como seus princípios continuam atuais, poderosos e necessários, especialmente no contexto de líderes que enfrentam sobrecarga, pressão, incerteza e necessidade de evolução constante.

Mais que isso: até hoje uso esse framework como fonte de inspiração nos meus processos de coaching e mentoria executiva. Sempre que acompanho a jornada de um CEO, CFO, diretor ou empresário, vejo claramente como os 7 hábitos funcionam como uma trilha prática para desenvolver visão, disciplina, autoconsciência e influência — competências indispensáveis para quem lidera em um mundo acelerado e ambíguo.

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Por que falar disso no mundo corporativo?

Porque nunca tivemos tantos líderes ocupados, mas tão poucos líderes eficazes.

Executivos que apagam incêndios, mas não constroem futuro.
Líderes técnicos brilhantes, mas emocionalmente exaustos.
Profissionais com agenda cheia, mas propósito vazio.

Os 7 hábitos de Covey não são “soft”. São pilares de liderança de alta performance, que ajudam a reorganizar prioridades, melhorar decisões, fortalecer relações e ampliar impacto.

E quando integrados ao processo de mentoria, ganham velocidade, clareza e aplicação imediata.

Os 7 hábitos e sua aplicação direta na mentoria executiva

A seguir, não faço um “resumo do livro”, mas a interpretação prática que desenvolvi ao longo de anos mentorando executivos.

1. Seja Proativo: a liderança que assume o volante

A base da eficácia é simples: assumir responsabilidade por escolhas, resultados e comportamento.

No mundo corporativo

Vejo líderes que reagem ao mercado, ao concorrente, ao chefe, ao board… e acabam vivendo em modo “defensivo”.
Quando a empresa muda, eles sofrem.
Quando o contexto pressiona, eles travam.

Na mentoria

A pergunta que faço é sempre a mesma:
“O que depende exclusivamente de você?”

A virada de chave acontece quando o executivo percebe que:

  • a carreira é decisão, não acidente;
  • liderança é construção, não reação;
  • performance é hábito, não sorte.
2. Comece com o objetivo em mente: visão como bússola

Covey diz que tudo é criado duas vezes:
Primeiro na mente. Depois no mundo.

No mundo corporativo

Líderes sem objetivo claro alimentam agendas caóticas e equipes desorientadas.

Na mentoria

Conduzo executivos a desenharem:

  • propósito profissional,
  • legado de liderança,
  • metas trimestrais claras,
  • critérios de decisão.

O efeito é quase imediato:
aumenta foco, diminui ansiedade, melhora execução.

3. Faça primeiro o mais importante: disciplina é estratégia

Covey separa urgência de importância.
Mas muitos líderes vivem sequestrados pela urgência.

Na prática corporativa

Vejo agendas sem espaço para pensar, refletir, decidir.
E líderes cansados que confundem movimento com progresso.

Na mentoria

Trabalho fortemente:

  • priorização,
  • delegação,
  • blindagem de agenda,
  • rituais de alta performance.

Um CFO que mentorei recentemente dizia:
“Só consigo trabalhar quando apaga o último incêndio.”
Três meses depois, sua agenda passou a ser proativa — e sua liderança, muito mais estratégica.

4. Pense ganha-ganha: a maturidade das relações corporativas

Líderes de mentalidade escassa criam ambientes tóxicos.
Líderes de mentalidade abundante constroem confiança.

No mundo corporativo

Vejo executivos brilhantes, mas que sabotam suas carreiras por disputas de ego, defesa de território e dificuldade de construir alianças.

Na mentoria

O trabalho inclui:

  • comunicação não violenta,
  • alinhamento de expectativas,
  • criação de acordos,
  • construção de influência.

Quando o líder evolui para o ganha-ganha, ele deixa de ser “competente” e passa a ser indispensável.

5. Procure primeiro compreender, depois ser compreendido: a arte que poucos dominam

Aqui está o hábito mais negligenciado por executivos.

No dia a dia corporativo

Líderes que escutam pouco:

  • erram leitura de contexto,
  • criam conflitos desnecessários,
  • tomam decisões enviesadas.
Na mentoria

Trabalho o pilar da escuta ativa, sua nova soft skill em desenvolvimento.
É impressionante como:

  • equipes ganham voz,
  • clima melhora,
  • decisões ficam mais acertadas,
  • conflitos diminuem.

Um diretor industrial que acompanhei percebeu que 80% dos conflitos da fábrica desapareceram quando ele começou a ouvir de fato, sem interromper, sem julgar.

6. Crie sinergia: ninguém lidera sozinho

Synergy não é consenso — é cocriação.

No mundo corporativo

Equipes que não conversam, áreas que não se integram, lideranças que operam isoladas.

Na mentoria

Trabalho colaboração como disciplina, não como acaso:

  • rituais de time,
  • comunicação transversal,
  • projetos integrados,
  • “vistas de fora”.

Líder que cria sinergia amplia performance, velocidade e criatividade.

7. Afine o instrumento: evolução contínua

Covey fala de 4 dimensões: física, mental, emocional e espiritual.

Na vida executiva real

Vejo muitos líderes brilhantes… e esgotados.
Performance sem equilíbrio não se sustenta.

Na mentoria

O foco é desenvolver:

  • consciência,
  • autocuidado,
  • reflexão,
  • atualização constante,
  • disciplina de crescimento.

Executivo que evolui nessas quatro frentes se torna mais forte, mais leve e mais estratégico.

Caso real

Há alguns anos mentorei um CEO que vivia no limite da exaustão. Operacional demais, estratégico de menos. Reativo demais, intencional de menos.

Mapeando seus hábitos, percebemos que ele operava no oposto de Covey em quase todas as dimensões.
Começamos pequeno:

  • criar visão,
  • organizar agenda,
  • delegar com confiança,
  • definir prioridades,
  • construir alianças,
  • cuidar da energia,
  • estabelecer novos rituais.

Seis meses depois, o board reconheceu:
“Você virou outro líder. Mais claro, mais equilibrado, mais inspirador.”

Não foi milagre.
Foi hábito.
Foi consistência.
Foi mentoria.

Recomendações práticas

  1. Revisite seus hábitos semanalmente.
  2. Crie uma agenda baseada no importante, não no urgente.
  3. Construa relações ganha-ganha — comece pelas conversas difíceis.
  4. Escute como se sua decisão dependesse disso (porque depende).
  5. Tenha clareza de propósito e visão.
  6. Cuide da energia com a mesma disciplina que cuida dos resultados.
  7. Busque mentoria para acelerar sua evolução.

E…

Você não se torna um líder eficaz de uma hora para outra. Você se torna pelos hábitos que escolhe diariamente — ou pelos que escolhe ignorar.

A pergunta é:
quais hábitos estão construindo o líder que você será no próximo ano?

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