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TODO LIDER TEM UM CALCANHAR DE AQUILES — descubra o seu antes que seja tarde (0308)

Todo líder tem um ponto frágil. A pergunta é: você sabe onde está o seu?
Na mitologia, Aquiles caiu por onde menos esperava.
No mundo corporativo, muitos líderes seguem o mesmo caminho — não por falta de competência, mas por ignorar sua própria vulnerabilidade.
No artigo abaixo, conecto o símbolo do “calcanhar de Aquiles” com os desafios silenciosos da liderança moderna.
Autoconhecimento não é opcional. É sobrevivência estratégica.
📌 Boa leitura — e boa reflexão.

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A maior vulnerabilidade de um líder não está onde todos enxergam — mas onde ele próprio se recusa a olhar.

Anos atrás, mergulhei na mitologia grega em busca de metáforas que pudessem iluminar o comportamento humano no mundo corporativo. Entre deuses, monstros e heróis, um nome sempre voltava com força: Aquiles. Forte, veloz, praticamente invencível — exceto por um detalhe. Seu calcanhar.

Na época, isso me fez pensar: e se o maior risco de um líder não estiver em sua equipe, no mercado ou no concorrente — mas nele mesmo? No ponto cego que ele ignora? No traço que, não sendo reconhecido, pode arruinar sua trajetória?

Este artigo é um convite à vulnerabilidade consciente — algo que, ao contrário do que muitos pensam, fortalece (e não enfraquece) quem lidera.

Quem foi Aquiles, o guerreiro quase imortal

Na mitologia grega, Aquiles era o maior herói da Guerra de Troia. Filho da deusa Tétis e do mortal Peleu, foi mergulhado pela mãe no rio Estige para se tornar invulnerável. Mas como ela o segurava pelo calcanhar, essa parte do corpo não foi banhada pelas águas mágicas — e permaneceu vulnerável.

Durante a guerra, Aquiles se destacou pela força, coragem e fúria. Foi temido e reverenciado. Até ser atingido por uma flecha, no único ponto frágil do seu corpo. O calcanhar. E assim, o homem invencível caiu.

O que isso tem a ver com o mundo corporativo? Tudo.

Seja você CEO, diretor, gerente ou empreendedor, a pergunta é simples: qual é o seu calcanhar de Aquiles?

  • A necessidade constante de controle?
  • A dificuldade de ouvir feedbacks?
  • A intolerância ao erro dos outros?
  • O perfeccionismo que paralisa?
  • O orgulho que impede pedir ajuda?

Na mitologia, o calcanhar era físico. No mundo executivo, é psicológico, emocional ou relacional — e costuma ser negado, mascarado, racionalizado.

Mas ignorá-lo não o torna menos real. Pelo contrário: torna-o mais perigoso.

Exemplos corporativos do “calcanhar invisível”

✅ Case 1: O CEO inquestionável

Brilhante, estratégico, carismático. Mas incapaz de aceitar opiniões divergentes. Em pouco tempo, cercou-se de bajuladores. A empresa perdeu inovação, e ele perdeu a confiança do board.

👉 Seu calcanhar: ego blindado.

✅ Case 2: A gestora perfeccionista

Conhecia tudo do negócio, entregava resultados. Mas exigia dos outros o mesmo nível de controle e dedicação. Burnout na equipe, rotatividade alta e um clima de medo.

👉 Seu calcanhar: rigidez disfarçada de excelência.

✅ Case 3: O executivo hiperprodutivo

Multitarefa, não parava. Mas não delegava, não treinava sucessores e criava dependência operacional. Quando saiu, o time desabou.

👉 Seu calcanhar: protagonismo tóxico.

Por que é tão difícil enxergar o próprio calcanhar?

Porque a maior parte dos líderes foi treinada para focar em forças, resultados e visibilidade. Vulnerabilidades são vistas como fraquezas. Mas essa é uma visão ultrapassada — e perigosa.

Na prática, todo líder tem pontos cegos. A diferença está entre aqueles que:

🔹 Negam, e tropeçam neles…

🔹 Reconhecem, e

🔹 os gerenciam com maturidade.

O problema não é ter o calcanhar de Aquilies. É ignorá-lo.

Recomendações para líderes, mentores e coaches

  1. Mapeie seu calcanhar — com honestidade. Faça uma autoavaliação profunda. Pergunte a pessoas de confiança: “O que em mim atrapalha meu próprio crescimento?”
  2. Aceite que não existe liderança perfeita. Grandes líderes se tornam melhores quando reconhecem suas limitações.
  3. Tenha um mentor ou coach que o desafie com verdade. Alguém que não tema tocar na sua vulnerabilidade — e ajude a transformá-la em força.
  4. Crie uma cultura que acolha vulnerabilidades sem puni-las. Se você lidera com invulnerabilidade, seu time viverá com medo.
  5. Use sua dor como ponte, não como armadura. As maiores conexões humanas no ambiente de trabalho surgem quando mostramos que também somos falíveis.

Liderança não é sobre parecer invencível. É sobre ser confiável.

Aquiles era admirado por sua força. Mas foi seu calcanhar — esquecido, não protegido — que o matou.

Líderes que negam sua vulnerabilidade correm o mesmo risco: desmoronar não pelo que está fora, mas pelo que está dentro.

Você já olhou para o seu calcanhar hoje?

Aquele comportamento repetitivo… Aquela reação emocional fora de hora… Aquela resistência crônica a ouvir certos feedbacks…

Talvez o que você está tentando esconder seja justamente o que pode libertar você — e fortalecer sua liderança.

Porque todo líder tem um calcanhar de Aquiles. Os grandes são aqueles que o reconhecem — e caminham com ele, em vez de fugir dele.

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