Cansado de buscar a felicidade em fórmulas mágicas? Explore a ciência por trás da felicidade e descubra o que realmente importa. Aprenda a aplicar esses princípios em sua jornada pessoal e transforme sua vida.
“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade” (Carlos Drummond de Andrade)
Você se considera uma pessoa feliz? Como você define felicidade?
A felicidade é um tema complexo e multifacetado, estudado por filósofos, psicólogos e cientistas sociais ao longo da história; não existe critério único para avaliar a felicidade: ela é subjetiva, ou seja, refere-se à avaliação pessoal de quão feliz alguém se sente e pode variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo.
Em última análise, a felicidade é uma jornada individual, influenciada por fatores internos (como personalidade e valores) e externos (como circunstâncias de vida). Cada pessoa pode encontrar sua própria definição de felicidade e então trabalhar para alcançá-la.
Há 85 anos, a Universidade de Harvard conduz o mais longo estudo científico sobre felicidade da história. Iniciado em 1938, o “Estudo sobre o Desenvolvimento Adulto” acompanhou cerca de 700 adolescentes, alguns deles estudantes de Harvard e outros vivendo nos bairros mais pobres de Boston. Essa pesquisa monitorou suas alegrias e dificuldades bem como estado físico e mental ao longo de suas vidas. Atualmente, o estudo também inclui os parceiros e filhos dos participantes iniciais.
Robert Waldinger, professor de psiquiatria na universidade e mestre zen, é o 4º diretor do estudo. Ele destaca que a qualidade dos relacionamentos é o principal indicador de felicidade e saúde à medida em que envelhecemos. Além disso, descobriu-se que pessoas com relacionamentos mais calorosos permanecem fisicamente mais saudáveis. A hipótese é que o estresse causado pela solidão e isolamento afeta nosso corpo, e cultivar conexões sociais é fundamental para uma vida plena e feliz.
No livro “The Good Life”, Robert Waldinger desafia a noção de que riqueza e fama são necessários para uma vida boa e feliz e sugere que, ao invés disso, a felicidade humana depende das conexões sociais e da qualidade dos relacionamentos que construímos com os outros.
“A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos”. (Arthur Schopenhauer)
Algumas das conclusões do estudo e discutidos no livro são:
1. A qualidade dos seus relacionamentos molda o bem-estar e felicidade:
A qualidade dos nossos relacionamentos é o principal indicador de felicidade e saúde à medida em que envelhecemos. Pessoas em relacionamentos mais calorosos tendem a ser mais felizes e saudáveis. Portanto, priorizar conexões significativas é fundamental.
“Os relacionamentos não são apenas essenciais como trampolins para outras coisas, e não são simplesmente um caminho funcional para a saúde e a felicidade. Eles são um fim em si mesmos.”
2. Equilíbrio entre Felicidade e Dor:
Uma vida boa não é apenas sobre felicidade, mas também sobre enfrentar desafios e emoções difíceis. Ter bons relacionamentos nos ajuda a processar melhor essas emoções e a encontrar significado na vida.
3. Aptidão Social:
Assim como cuidamos da nossa aptidão física, devemos cultivar uma “aptidão social”. Investir tempo em relacionamentos e conexões é essencial para uma vida plena e satisfatória.
4. Minimizando Preocupações:
Minimizar preocupações, lidar com insultos, tristeza e envelhecimento, e focar no que podemos controlar; a vida boa não é isenta de desafios, mas é possível encontrar equilíbrio e satisfação mesmo diante das dificuldades.
5. Aproveitar as oportunidades no trabalho:
Passamos a maior parte do tempo no trabalho; devemos aproveitar ao máximo para criar conexões verdadeiras com pessoas, dedicando-lhes tempo e atenção.
Você já repensou suas prioridades para valorizar conexões genuínas e significativas como o caminho para uma vida verdadeiramente boa e feliz?
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre a Ciência da Felicidade e como colocá-la em prática para alcançar a felicidade plena em sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Walter Serer
https://walterserer.com.br
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/Fonte: “The Good Life” – Robert Waldinger / Marc Schulz
Confira: Agilidade Adaptativa: O Motor da Sobrevivência em um Mundo em Transformação