Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

ALÉM DO SUCESSO OU FRACASSO: Como Coaching e Mentoria ajudam a descobrir quem você realmente é – 0930

Por Walter Serer — Mentor de Líderes e Executivos

Nossos sucessos e fracassos não determinam quem somos.” — Robert Dilts

Conecte-se comigo no LinkedIn

Vivemos em uma era em que o valor de uma pessoa é frequentemente medido por seus resultados. Mas e se eu te dissesse que nem o sucesso glorioso, nem o fracasso retumbante dizem, de fato, quem você é?

Por que falar disso?

No mundo corporativo, estamos constantemente sob pressão para entregar resultados, atingir metas, bater KPIs e projetar uma imagem de excelência. Mas essa corrida, muitas vezes inconsciente, por validação externa pode nos afastar do nosso verdadeiro eu. Como mentor e coach executivo, vejo frequentemente líderes que se confundem com seus cargos, profissionais que se identificam com suas metas, e executivos que temem o fracasso como se ele fosse uma sentença de identidade.

É nesse cenário que a frase de Robert Dilts ecoa como um lembrete fundamental: o que fazemos não define quem somos. O autoconhecimento, a resiliência emocional e a capacidade de manter a integridade nos altos e baixos são os verdadeiros pilares de uma liderança consciente e sustentável.

A armadilha da performance como identidade

A sociedade nos ensinou a nos apresentar com base em conquistas: “Sou CEO de tal empresa”, “Fui promovido 3 vezes em 5 anos”, “Ganhei o prêmio X”. O problema não está em comemorar as vitórias — o problema está em confundir o resultado com a essência.

Essa identificação excessiva com o sucesso (ou com o fracasso) gera líderes frágeis emocionalmente. Quando o sucesso desaparece, desaparece junto a confiança, o sentido, o propósito. E quando o fracasso acontece, vem o medo, a vergonha, a paralisia. Mas e se esses resultados forem apenas momentos, e não definições?

Resiliência: o verdadeiro escudo

Resiliência não é resistência bruta. É a capacidade de voltar ao centro depois de um tombo. É aprender com a queda e não deixar que ela defina sua história. É cair, mas não se rotular de “fracassado”. É vencer, mas não se embriagar com o ego de “vencedor eterno”.

Vejo muitos profissionais que, após uma demissão, se sentem anulados. Outros, após uma promoção, se sentem invencíveis. Ambos os extremos são perigosos.

A maturidade emocional reside em manter a calma no topo e a dignidade no fundo do poço.

O papel do autoconhecimento

Autoconhecimento é o antídoto para esse ciclo vicioso de validação externa. Ele permite que você enxergue suas habilidades, limites, valores e motivações com clareza.

Ao se conhecer melhor, você:

  • Não terceiriza sua autoestima ao LinkedIn.
  • Não entra em pânico com feedbacks duros.
  • Não tenta agradar a todos o tempo todo.
  • Não se sabota por medo do julgamento alheio.

Você entende que está em um caminho, não em um pódio ou um abismo.

Coaching e Mentoria: Espelhos e Catalisadores

Tanto o coaching quanto a mentoria funcionam como espelhos bem colocados: revelam pontos cegos, ressignificam fracassos, expandem o olhar.

Ao longo dos anos, tenho conduzido líderes em processos de mentoria executiva que começaram sentindo-se “quebrados” ou “esvaziados” após uma crise. Mas com o tempo — e com um trabalho de escuta, confrontação e apoio estratégico — reencontraram sua força. Não por estarem “produzindo mais”, mas por estarem mais conectados com quem realmente são.

Aplicação no mundo corporativo

Executivos que se conhecem bem:

  • Tomam decisões mais alinhadas com seus valores.
  • Lideram com empatia, e não com imposição.
  • Criam culturas de confiança, e não de medo.
  • Inspiram times pela autenticidade, e não pela fachada.

E, principalmente: não desmoronam diante de um fracasso, nem se perdem no narcisismo do sucesso.

Casos emblemáticos: sucesso sem paz

Basta olhar ao redor para perceber que muitos dos profissionais mais bem-sucedidos financeiramente vivem sob estresse constante, ansiedade crônica e relações rasas. São ricos em reconhecimento externo, mas pobres em conexão interna.

Por outro lado, já vi executivos que recusaram propostas milionárias para manter sua integridade. Que abriram mão de um bônus para proteger um time. Que disseram “não” ao sucesso a qualquer custo. E, ironicamente, prosperaram de verdade.

Reflexão final

Você pode até perder um projeto, um cargo, uma empresa. Mas se perder a si mesmo, o que restará?

Sucesso é ótimo. Fracasso, inevitável. Mas quem você escolhe ser em cada um desses momentos — isso sim é o que conta.

Para continuar refletr

Se este artigo fez sentido para você, compartilhe com alguém que precisa desse lembrete. E se quiser conversar sobre como fortalecer sua liderança a partir do autoconhecimento e da resiliência, clique aqui para conhecer meu trabalho de mentoria executiva:
👉 https://walterserer.com.br/solucoes/mentoria-e-coaching-executivo


Deixe seu comentário