Você está realmente no comando da sua carreira… ou deixando que ela siga no “piloto automático”?
No mundo corporativo, esperar pela sorte é abrir mão do protagonismo.
Neste artigo, compartilho estratégias práticas e comprovadas para assumir o controle do seu crescimento profissional, usando planejamento de carreira, networking estratégico e desenvolvimento de habilidades como pilares para alcançar posições de destaque.
Porque, no fim, quem não decide o rumo… acaba aceitando qualquer destino.
“Quem não dirige a própria carreira acaba sendo passageiro no caminho de alguém.”
O perigo de viver no piloto automático
No mundo corporativo, é fácil se deixar levar pelo fluxo. Metas chegam, demandas se acumulam, reuniões se sobrepõem — e quando percebemos, já se passaram anos desde a última vez em que paramos para perguntar: “Estou onde quero estar?”
Muitos profissionais talentosos deixam suas carreiras no piloto automático, confiando que o “tempo de casa” ou o “bom trabalho” serão suficientes para abrir portas. A verdade é dura: no cenário atual, quem não assume o volante corre o risco de ficar parado no acostamento.
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Minha própria lição sobre protagonismo
Quando iniciei minha trajetória como jovem executivo na General Electric, acreditava que bastava trabalhar duro para crescer. E funcionou — por um tempo.
Mas ao assumir cargos de CFO e, mais tarde, CEO em multinacionais como Black & Decker, TI Group e Ingersoll Rand, percebi que o mundo corporativo não recompensa apenas competência técnica. Ele recompensa visão estratégica, posicionamento e a capacidade de criar valor além do óbvio.
Vi colegas brilhantes perderem oportunidades porque esperaram que alguém definisse seu próximo passo. Vi também profissionais assumirem riscos calculados, ampliarem sua rede e investirem no próprio desenvolvimento — e esses, invariavelmente, avançaram.
Os três erros mais comuns de quem terceiriza a carreira
- Esperar reconhecimento espontâneo
Fazer um bom trabalho é fundamental, mas raramente suficiente para promoções ou convites estratégicos. Reconhecimento exige visibilidade. - Focar apenas na entrega operacional
Executar tarefas é importante, mas líderes e empresas buscam profissionais que pensem no todo e antecipem soluções. - Ignorar o networking estratégico
Contatos não são apenas “amizades profissionais”. São pontes para oportunidades, parcerias e conselhos valiosos.
Tomar o volante: ações práticas
Conduzir sua própria carreira não significa mudar de emprego a cada seis meses ou perseguir qualquer vaga melhor remunerada. Significa ter clareza de onde quer chegar e agir para chegar lá.
Aqui estão alguns passos que funcionaram para mim e para dezenas de executivos que já mentorei:
- Defina seu destino profissional
Onde você quer estar daqui a 3, 5 ou 10 anos? Sem clareza, qualquer caminho parece aceitável — e você pode acabar indo na direção errada. - Construa sua marca pessoal
Seja conhecido por algo específico: uma habilidade rara, um estilo de liderança, um histórico de resultados excepcionais. Posicione-se como referência. - Invista em mentoria e coaching
Ter alguém experiente para questionar, desafiar e orientar acelera o processo e evita armadilhas comuns. - Expanda sua rede com intencionalidade
Networking não é colecionar cartões ou conexões no LinkedIn. É cultivar relações de troca mútua. - Aprenda a comunicar seu valor
Saber o que você entrega é importante; saber explicar isso de forma clara e relevante é decisivo.
O papel da mentoria na direção certa
Tenho visto repetidamente, em mais de 4.000 horas de mentoria executiva, que a virada de chave para muitos líderes acontece quando eles param de esperar e começam a agir.
Um exemplo marcante foi de um CFO que me procurou com números impecáveis no currículo, mas sentindo-se estagnado. Durante a mentoria, ele percebeu que sua força não estava apenas nos relatórios, mas na capacidade de inspirar times.
Assumiu a frente de um projeto de integração entre setores, promoveu engajamento e fortaleceu a cultura da empresa. Resultado: além de atingir metas, foi visto como um líder estratégico e, meses depois, foi promovido.
Carreira como jornada, não corrida
Dirigir a própria carreira não significa acelerar sem parar. Significa saber quando acelerar, frear, trocar de pista ou até pegar um atalho estratégico.
Em alguns momentos, o mais inteligente é aceitar uma missão desafiadora em outra área para ganhar experiência. Em outros, é aprofundar-se em um nicho de mercado para se tornar insubstituível.
E você???
Está conduzindo sua carreira ou apenas deixando que o trânsito do dia a dia decida para onde vai?
Lembre-se: ninguém vai cuidar do seu futuro profissional com mais dedicação do que você mesmo.
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