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ASSUMA O VOLANTE: Como conduzir sua carreira e não ser passageiro no mundo corporativo (1108)

Você está realmente no comando da sua carreira… ou deixando que ela siga no “piloto automático”?

No mundo corporativo, esperar pela sorte é abrir mão do protagonismo.
Neste artigo, compartilho estratégias práticas e comprovadas para assumir o controle do seu crescimento profissional, usando planejamento de carreira, networking estratégico e desenvolvimento de habilidades como pilares para alcançar posições de destaque.
Porque, no fim, quem não decide o rumo… acaba aceitando qualquer destino.

“Quem não dirige a própria carreira acaba sendo passageiro no caminho de alguém.”

O perigo de viver no piloto automático

No mundo corporativo, é fácil se deixar levar pelo fluxo. Metas chegam, demandas se acumulam, reuniões se sobrepõem — e quando percebemos, já se passaram anos desde a última vez em que paramos para perguntar: “Estou onde quero estar?”

Muitos profissionais talentosos deixam suas carreiras no piloto automático, confiando que o “tempo de casa” ou o “bom trabalho” serão suficientes para abrir portas. A verdade é dura: no cenário atual, quem não assume o volante corre o risco de ficar parado no acostamento.

1. Conecte-se comigo no LinkedIn

Minha própria lição sobre protagonismo

Quando iniciei minha trajetória como jovem executivo na General Electric, acreditava que bastava trabalhar duro para crescer. E funcionou — por um tempo.
Mas ao assumir cargos de CFO e, mais tarde, CEO em multinacionais como Black & Decker, TI Group e Ingersoll Rand, percebi que o mundo corporativo não recompensa apenas competência técnica. Ele recompensa visão estratégica, posicionamento e a capacidade de criar valor além do óbvio.

Vi colegas brilhantes perderem oportunidades porque esperaram que alguém definisse seu próximo passo. Vi também profissionais assumirem riscos calculados, ampliarem sua rede e investirem no próprio desenvolvimento — e esses, invariavelmente, avançaram.

Os três erros mais comuns de quem terceiriza a carreira

  1. Esperar reconhecimento espontâneo
    Fazer um bom trabalho é fundamental, mas raramente suficiente para promoções ou convites estratégicos. Reconhecimento exige visibilidade.
  2. Focar apenas na entrega operacional
    Executar tarefas é importante, mas líderes e empresas buscam profissionais que pensem no todo e antecipem soluções.
  3. Ignorar o networking estratégico
    Contatos não são apenas “amizades profissionais”. São pontes para oportunidades, parcerias e conselhos valiosos.

Tomar o volante: ações práticas

Conduzir sua própria carreira não significa mudar de emprego a cada seis meses ou perseguir qualquer vaga melhor remunerada. Significa ter clareza de onde quer chegar e agir para chegar lá.

Aqui estão alguns passos que funcionaram para mim e para dezenas de executivos que já mentorei:

  1. Defina seu destino profissional
    Onde você quer estar daqui a 3, 5 ou 10 anos? Sem clareza, qualquer caminho parece aceitável — e você pode acabar indo na direção errada.
  2. Construa sua marca pessoal
    Seja conhecido por algo específico: uma habilidade rara, um estilo de liderança, um histórico de resultados excepcionais. Posicione-se como referência.
  3. Invista em mentoria e coaching
    Ter alguém experiente para questionar, desafiar e orientar acelera o processo e evita armadilhas comuns.
  4. Expanda sua rede com intencionalidade
    Networking não é colecionar cartões ou conexões no LinkedIn. É cultivar relações de troca mútua.
  5. Aprenda a comunicar seu valor
    Saber o que você entrega é importante; saber explicar isso de forma clara e relevante é decisivo.

O papel da mentoria na direção certa

Tenho visto repetidamente, em mais de 4.000 horas de mentoria executiva, que a virada de chave para muitos líderes acontece quando eles param de esperar e começam a agir.
Um exemplo marcante foi de um CFO que me procurou com números impecáveis no currículo, mas sentindo-se estagnado. Durante a mentoria, ele percebeu que sua força não estava apenas nos relatórios, mas na capacidade de inspirar times.
Assumiu a frente de um projeto de integração entre setores, promoveu engajamento e fortaleceu a cultura da empresa. Resultado: além de atingir metas, foi visto como um líder estratégico e, meses depois, foi promovido.

Carreira como jornada, não corrida

Dirigir a própria carreira não significa acelerar sem parar. Significa saber quando acelerar, frear, trocar de pista ou até pegar um atalho estratégico.
Em alguns momentos, o mais inteligente é aceitar uma missão desafiadora em outra área para ganhar experiência. Em outros, é aprofundar-se em um nicho de mercado para se tornar insubstituível.

E você???

Está conduzindo sua carreira ou apenas deixando que o trânsito do dia a dia decida para onde vai?
Lembre-se: ninguém vai cuidar do seu futuro profissional com mais dedicação do que você mesmo.

3. Clique aqui para conhecer o serviço de Planejamento de Carreira e Recolocação Profissional

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