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Sem rumo e sem destino: A realidade nua e crua das equipes não engajadas!

Pesquisas mostram que apenas 13% dos colaboradores são efetivamente engajados. Será que tantas equipes não são engajadas porque não querem ou falta algo?

”Quem tem um “porquê” enfrenta qualquer “como” (Victor Frankl – psiquiatra austríaco autor de “Em busca de um sentido”)

Desempenho medíocre e equipes desmotivadas e não engajadas…Isto soa familiar a você?

Pesquisas realizadas com metodologia direcionada para medir o nível de engajamento em empresas de vários segmentos e perfis variados demostraram que:

  • Apenas 13% dos colaboradores são efetivamente engajados;
  • Ao passo que 24% dos funcionários são classificados como “do contra” e passam seus dias conspirando para boicotar o bom funcionamento da organização
  • E, finalmente, 63% do quadro é representado por aqueles considerados “indiferentes”.

Esta constatação nos remete então à frase de Alice no País das Maravilhas:

“Se você não sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve”

Esta é a triste realidade; mas por que isto ocorre? Será que a grande maioria dos membros de equipes funcionais não é engajada porque não quer?

A resposta é cristalina: a falta de engajamento é o resultado final da atitude das lideranças – em todos os seus níveis, a começar pelo “topo da pirâmide” organizacional – em não transmitir adequadamente o “porquê” dos objetivos e metas da organização. E isto gera um sentimento de inutilidade fazendo com que os colaboradores se sintam como folhas lançadas ao vento dentro da organização.

Equipes engajadas têm em comum o fato de conhecerem a razão e o porquê de seus objetivos e metas. O autor americano Simon Sinek afirma:

“as pessoas não compram o que você faz, elas compram porque você faz  e que, se você contratar pessoas apenas porque podem fazer um trabalho, elas trabalharão pelo seu dinheiro, mas se elas acreditarem no que você acredita, elas trabalharão para você com sangue, suor e lágrimas”.

Foi então a partir desta afirmação que ele desenvolveu a teoria do círculo dourado, ilustrada abaixo:

equipes não engajadas

Onde:

  1. O primeiro círculo externo é “o que eles fazem”;
  2. O próximo círculo interno é “como eles”, e
  3. O último círculo central é “porque eles fazem”.

Quase todos sabem o que fazem, alguns sabem como fazem, mas muito poucos sabem o motivo pelo qual fazem e este porquê é muito mais profundo e deve ser entendido como o propósito, a causa e/ou uma crença;

A maioria dos gestores vai de fora para dentro – eles dizem o que querem e como querem que seja feito e esperam que os colaboradores cumpram à risca suas determinações e orientações.

Já os líderes seguem o caminho inverso e vão de dentro para fora; em primeiro lugar eles explicam o porquê fazer algo e, a partir daí, o como e os objetivos finais; quando eles dizem às pessoas no que acreditam, elas assumem a causa. Deve-se então aqui lembrar a frase do General George Patton que comandou tropas norte-americanas durante a 2ª guerra mundial:

“nunca diga às pessoas como fazer as coisas; diga-lhes o que fazer e elas o surpreenderão com sua inventividade”.

Gestores que agem como líderes devem, em primeiro lugar, conhecer, buscar e nutrir a visão e o propósito da organização para, então, compartilhar o porquê com seus liderados e, juntamente com eles, definir caminhos para chegar aos objetivos inspirados na visão corporativa.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre liderança e engajamento de equipes? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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