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Novos Tempos: A Guerra por Emprego

“O problema crucial não é criar novos empregos. É criar empregos nos quais o desempenho dos humanos seja melhor que o dos algoritmos”. (Yuval Noah Harari)

Não; os robôs não estão chegando; eles já estão aqui e entraram em nossas organizações, gerando enormes preocupações quanto ao futuro dos empregos hoje existentes. Isto não é novidade: se voltarmos no tempo duas ou três décadas, constatamos que a maioria das posições de trabalho existentes naquela época simplesmente desapareceram e que novos empregos foram criados; a questão, não é o fato em si, mas sim a velocidade com que o fenômeno ocorre.

A questão que se coloca é: Devem as preocupações com as aceleradas mudanças na tecnologia e os riscos inerentes de falta de emprego ocupar a nossa mente? E o que fazer?

Thomas Malone, renomado professor do MIT, em seu livro Superminds nos mostra uma visão diferente; segundo ele, os profissionais do futuro devem se preparar e utilizar a tecnologia a seu favor partindo da premissa que um grupo de pessoas é uma fonte de inteligência insuperável e que pessoas trabalhando juntas têm sido responsáveis por quase todas as realizações humanas e que, se atuarem coletivamente, estão prestes a ficar muito mais inteligentes.

Os computadores artificialmente inteligentes já estão ajudando a conectar seres humanos em uma variedade de maneiras novas e enriquecedoras; não é necessário temer as máquinas pois o futuro reserva nova forma de emprego, de trabalhar e de viver, tanto com outras pessoas quanto com computadores.

Mas, como se preparar para esta nova realidade de um mundo cada vez mais automatizado?

A ascensão da automação está trazendo inesperadamente as habilidades humanas à tona. As máquinas não podem fazer tudo – elas não podem realmente ouvir, se envolver com as pessoas ou colaborar, e elas não têm a capacidade de simpatizar ou inspirar. E à medida que a automação assume as tarefas mundanas que os humanos realizam atualmente, ela cria oportunidades e empregos totalmente novos com foco em capacidades e habilidades exclusivamente humanas. No futuro automatizado, tanto o trabalho quanto a experiência do cliente podem se tornar mais agradáveis.

Depois de décadas priorizando as habilidades técnicas, os empregadores agora clamam pelas capacidades que apenas os humanos podem oferecer. E à medida que os recrutadores procuram cada vez mais candidatos que possuam essas habilidades exclusivamente humanas, eles estão tendo problemas para encontrá-los. Essas habilidades se atrofiaram em muitas pessoas, devido ao isolamento social do mundo moderno e à dependência excessiva da tecnologia para se comunicar.

Segundo a autora Debra Stevens em seu livro Stand Out, as respostas estão no desenvolvimento das qualidades e capacidades que nos tornam humanos, as chamadas soft skills, habilidades (muitas vezes negligenciadas) de se envolver com as pessoas, ouvir, ter empatia, colaborar e inspirar; e, de acordo com ela “se quisermos competir com robôs sendo robôs, não temos chance: precisamos abraçar o que nos torna humanos”. Alguns dos “insights” do livro:

  • Desenvolva e aprimore a capacidade de se relacionar com pessoas;
  • Saber ouvir é uma habilidade fundamental e que pode e deve ser melhorada;
  • Construa pontes de empatia; entenda emoções e perspectivas dos outros;
  • Aprimore suas habilidades em dar feedback, gerenciar conflitos, administrar emoções;
  • Desenvolva a capacidade de influenciar pessoas, independentemente de sua função ou área de trabalho;
  • Tenha o seu crescimento pessoal como um objetivo permanente e contínuo;
  • Assuma a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado e desenvolvimento.

Gostou do artigo?

Quer saber mais o futuro do emprego e o que fazer para estes novos tempos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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