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A revolução das mentes

Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória  – Henry Ford

 

A inteligência artificial tem sido citada como real ameaça sobre a vida das pessoas e, em particular, aos empregos.
A capacidade de raciocinar e resolver problemas complexos através de softwares, robôs e máquinas é uma realidade e a era digital está consolidada; computadores, smartphones e internet são parte do dia a dia da maioria das pessoas, fazendo com que as diferenças entre humanos e máquinas seja cada vez menor.

A discussão dos impactos desta tendência é bastante complexa sendo que a maior preocupação diz respeito a quais e quantos empregos estão com os dias contados e irão desaparecer sendo substituídos por máquinas cada vez mais inteligentes.

Mas isto não é um fato dos novos tempos; sem muito esforço pode-se listar alguns empregos que já não existem mais: datilógrafo, operador de telex, operadores de telefonia, vendedor de enciclopédias, desenhistas de projeto, projetista de cinema, entre outros e para citar apenas as mais recentes. Já segundo alguns especialistas algumas atividades profissionais estão com seus dias contados e as mais citadas são: operador de telemarketing, corretor de imóveis, caixa bancário, headhunter/recrutador, piloto de avião, contadores/auditores, analista financeiro.

Neste contexto, não poderia ser mais atual a frase do filósofo e professor de Harvard B.F. Skinner (1904-1990) que há cerca de quatro décadas afirmou: “O verdadeiro problema não é se as máquinas pensam, mas se os humanos o fazem” .

Ao invés de discutir a ameaça da perda de empregos deve-se discutir como devem os profissionais do futuro se preparar para utilizar a tecnologia a seu favor.

E é desta forma que o tema é abordado por Thomas Malone – professor do MIT – em seu livro “Superminds” neste caso, termo definido como sendo indivíduos trabalhando juntos de modo inteligente. O livro parte da premissa que um grupo de pessoas é uma fonte de inteligência insuperável e que pessoas trabalhando juntas têm sido responsáveis por quase todas as realizações humanas e que, se atuarem coletivamente, estão prestes a ficar muito mais inteligentes.

Os computadores artificialmente inteligentes já estão ajudando a conectar seres humanos em uma variedade de maneiras novas e enriquecedoras; não é necessário temer as máquinas pois o futuro reserva nova forma de trabalhar e viver, tanto com outras pessoas quanto com computadores.

Todas as conquistas humanas desde o desenvolvimento da linguagem foram resultado do trabalho e esforço de grupos de pessoas e não somente de indivíduos. O trabalho em grupo – como as atividades de caça na antiguidade – é tão antigo quanto a própria humanidade.

Agora, grupos de pessoas e computadores juntos poderão realizar tarefas a consideradas impossíveis e a janela de oportunidades que se abre com esta junção é imensa.

Certamente, muitos empregos serão extintos, porém outros serão criados; a formação profissional bem como a constante atualização são os fundamentos para entender e fazer uso de novas tecnologias.

Também, mais e mais relevante é o trabalho em equipe no mundo corporativo para que pessoas e computadores trabalhem em conjunto, aproveitem suas competências individuais que somadas aos benefícios da tecnologia levarão a patamares de progresso e desenvolvimento até então existentes apenas em obras de ficção.

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